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O enfisema pulmonar é uma grave condição que causa a dilatação e a destruição dos alvéolos, além da perda de elasticidade dos pulmões. A doença é capaz de ocasionar falta de ar, entre outros problemas decorrentes de distúrbios respiratórios. Apesar de não ter cura, os sintomas do enfisema pulmonar podem ser abrandados por meio da reabilitação respiratória.

O que é?

O enfisema pulmonar é uma doença grave que se desenvolve por meio da dilatação dos alvéolos. Esses, por sua vez, são pequenas bolsas localizadas no fim dos bronquíolos. Através de uma membrana muito fina que separa o sangue e o ar, os alvéolos são responsáveis pela troca gasosa durante a respiração.

De forma geral, a origem dessa doença pulmonar obstrutiva crônica se dá por meio da inalação de poluentes, sobretudo do tabaco. Não é por menos que cerca de 80% dos casos ocorrem em fumantes, ou em pacientes que já tiveram muito contato com a fumaça do cigarro.

Além do tabaco, poluentes oriundos do escapamento de carros ou fumaças tóxicas emitidas por indústrias, também são fatores desencadeadores da doença.

Inspirar com frequência esses agentes insalubres pode afetar significativamente as trocas gasosas. Ou seja, o oxigênio inspirado não é alterado para dióxido de carbono como deveria. Em detrimento disso, a quantidade de oxigênio enviado pelo sangue é reduzida, provocando falta de ar no paciente.

Felizmente existe uma série de tratamentos que reduzem os males causados pelo enfisema pulmonar. A reabilitação respiratória se dá de várias formas, sendo a oxigenoterapia e a fisioterapia respiratória opções notoriamente eficazes no combate a essa doença pulmonar obstrutiva crônica.

Quais as causas?

A doença se caracteriza pela troca ineficaz entre o oxigênio inalado e o dióxido de carbono expelido. Isso se deve ao fato dos alvéolos se dilatarem, após serem expostos a gases nocivos. As consequências do enfisema pulmonar envolvem a redução da elasticidade natural dos pulmões, bem como o dano aos alvéolos pulmonares.

O uso prolongado do tabaco entre fumantes é o principal causador do enfisema pulmonar. Inclusive, se não tratado adequadamente, essa doença pulmonar obstrutiva crônica poderá evoluir para um câncer de pulmão.

Além da inalação de agentes poluentes e gases tóxicos, a patologia pode se manifestar, mesmo que raramente, de outras formas. Existem casos em que a genética explica o surgimento da patologia.  

Um exemplo claro pode ser constatado em pacientes que sofrem com a ausência de alfa-1-antripsinina, uma importante enzima produzida pelo pulmão.

Outros aspectos que devem ser levados em consideração como causadores da doença são: baixa temperatura, infecções respiratórias e nutrição inapropriada.

Sintomas

A sintomatologia do enfisema pulmonar se assemelha a outro distúrbio respiratório: a bronquite. A doença se caracteriza pela excessiva produção de muco, perda de apetite, cansaço, perda de peso, tosse constante, insônia e hipertensão arterial.

A perda de fôlego também é um aspecto evidente de quem é acometido pelo enfisema pulmonar. A respiração passa a ser ofegante e o pulmão apresenta chiado.

Diagnóstico

A identificação precisa da doença se dá por meio de três exames. Para o diagnóstico de possíveis bolhas de ar dentro dos pulmões, a tomografia de tórax é recomendada. Já a radiografia só consegue identificar a doença em estágio mais avançado.

Por sua vez, a gasometria arterial é um segundo exame que pode ser realizado em caso de suspeitas da doença, pois investiga os valores de oxigênio e dióxido de carbono que circulam no sangue.

Já a espirometria mensura a capacidade da função pulmonar do paciente com suspeita de enfisema.

Tratamento

O enfisema pulmonar não tem cura, porém uma pessoa que sofre com a patologia pode ter qualidade de vida se buscar pelos tratamentos mais adequados.

O uso de medicamentos prescritos por médicos, como broncodilatadores e corticoides surtem efeito em curto prazo. Tratamentos mais funcionais de reabilitação respiratória devem ser realizados em paralelo com a medicação.

Na Evolua, o paciente poderá ser tratado pelo programa EVOQUALI, que contribui para a reabilitação de disfunções cardiorrespiratórias. O mesmo é válido para o EVOACTIVE, plano de orientação e direcionamento para pacientes que precisam de equipamentos que auxiliam na respiração. Ou seja, para pessoas que, impreterivelmente, precisam adicionar oxigênio no sangue por meio da oxigenoterapia. Por conta da experiência e conhecimento técnico de seus profissionais, a Evolua dá o suporte necessário aos pacientes que se apresentam nestas condições.

Inclusive, a oxigenoterapia é efetiva para pacientes que sofrem com enfisema pulmonar, já que a condição causa a diminuição dos níveis de oxigênio no sangue arterial.

Já o EVOQUALI se refere ao direcionamento eficaz para pacientes, tanto em caráter preventivo, quanto para pacientes que necessitam da reabilitação respiratória de imediato. É o caso da fisioterapia respiratória, em que o indivíduo doente é incentivado a praticar exercícios que reduzem as secreções. Além disso, o tratamento é eficaz para o ganho de capacidade pulmonar, condicionamento na realização de atividades físicas e na reeducação respiratória.

Nos casos mais graves pode ser sugerida a intervenção cirúrgica que tem por objetivo reduzir o volume pulmonar.  Nela, as áreas mais afetadas são removidas, fazendo com que o tecido pulmonar remanescente possa trabalhar com mais qualidade. Dependendo do caso, o especialista pode sugerir também um transplante de pulmão.

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Responsável técnica

Luciana Gardin
Fisioterapeuta Coordenadora
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